Perguntas frequentes
- Qual é o público-alvo da plataforma?
São os professores do ensino médio, mais especificamente de segundos e terceiros anos – períodos em que geralmente aparece a temática do Neocolonialismo nas escolas públicas e privadas. No entanto, também esperemos que professores do ensino fundamental possam usufruir, assim como alunos que podem utilizar como estudo e pesquisa dos vários assuntos que abordamos.
- Qual é a ideia por trás do nome?
Mostrar a heterogeneidade do continente africano, já que muitas vezes as pessoas acham que África é somente um país, como a África do Sul, mas além deste último, existem mais 53 nesse continente. A letra “s” que indica plural tanto em “colonialismo”, como em “África” é para deixar isso mais evidenciado.
Os processos de colonização foram diferentes de um território para outro, não havendo uma só história como alerta a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi em sua palestra O perigo de uma história única. Tentaremos mostrar isso com o nosso recorte geográfico escolhido, pois como não conseguimos falar de todos os países, vamos privilegiar quatro: Mali, Gana, República Democrática do Congo e Angola, países localizados na África Ocidental ou África Central, e colonizados pela França, Inglaterra, Bélgica e Portugal, respectivamente.
- Qual é a imagem perfil da exposição?
Escolhemos como ícone do site uma fotografia do Rei Menelik II (1844-1913), que foi um imperador da Etiópia. Foi também o fundador da atual capital do país e responsável pela vitória etíope na Batalha de Adwa (1896), quando as tropas italianas perderam o controle do território. Por essa razão, a Etiópia foi um dos dois territórios africanos não colonizado, juntamente com a Libéria.
O ícone, de modo mais específico, é Menelik II sendo fotografado no trono em trajes de coroação. A foto encontra-se no livro de Richard Pankhurst, Etiópia fotografada: Fotografias históricas do país e seu povo, tiradas entre 1867 e 1935, na página 52. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Emperor_Menelik_II.png. Acesso em: fev. 2020.
Acreditamos que o rei etíope carrega uma história de luta e inconformidade contra o processo de colonização, mostrando que a história africana é fruto de muitos combates e conquistas - e, por isso, é um ótimo exemplo do que queremos representar.
- Quais são os nossos objetivos?
Ajudar o professor a estabelecer uma transformação na forma que é contada a história da colonização africana nas escolas do Brasil - de forma a respeitar a riqueza, as diferenças e a complexidade do continente e de forma antirracista.
Permitir que fontes históricas do continente africano relacionadas a esse período possam ser mais difundidas e usadas na sala de aula, como músicas, cinemas, literaturas, fotografias, entre outras.
Trazer uma introdução sobre a historiografia africanista e sobre o ensino de História da África no Brasil, permitindo uma contextualização para os professores sobre a temática.
Relacionar a história do período de colonização da África com outros do continente, como a existência de Reinos e Impérios nas eras que o ocidente costuma chamar de medieval e moderna.
- Qual é a história da exposição didática?
Nós somos duas graduadas do curso de História da Unicamp (perfis mais detalhados sobre cada uma de nós encontram-se abaixo). O projeto iniciou-se no primeiro semestre de 2019, como um trabalho feito por quatro colegas que cursaram a disciplina Introdução ao Estudo de História (HH183) com o Prof. Dr. José Alves de Freitas Neto.
No segundo semestre de 2019, duas membras do grupo original cursaram a disciplina Tópicos Especiais em Ensino de História - O Ensino de História da África: demandas, debates e práticas (HH935), ministrada pela Profa. Dra. Lucilene Reginaldo. Neste tópico desenvolvemos uma grande parte atual do site. Por fim, ajustes e edições foram feitas durante 3 semestres de estudos dirigidos no Grupo de Ensino em História da África do IFCH comandados também pela Profa. Lucilene.
Essa plataforma é o resultado desse longo processo de trabalho conjunto, de escrita, diagramação e muita revisão. E é um dos muitos projetos do nosso grupo de estudos já citado.
- Quem está por trás da plataforma didática?

Aly Brenner Nogueira Pereira.
Acervo pessoal (2021).

Dara Monteiro Ramos.
Acervo pessoal (2019).
- Quem agradecemos?
Abaixo listamos, em ordem alfabética, algumas pessoas que agradecemos nominalmente pela ajuda dada em diversos momentos de construção deste material. É importante dizer que muitas outras pessoas que não estão abaixo nos ajudaram, então, saibam que somos muito gratas por isso.
André Santos Luigi
Arthur Lins Wolmer
Caio Arrabal Fernandez Jabbour
Emiliano Jamba Antonio João
Jéssica Cristina Rosa
José Alves de Freitas Neto
Gabriela Fabiane Luiz
Keylla Feliciano da Silva
Lucilene Reginaldo
Mariana Adami
Matheus Serva Pereira
Noemi Alves Peixoto
Raquel Gryszczenko Alves Gomes
Thiago Romero Lopes
Aly Brenner Nogueira e Dara Monteiro Ramos