Durante o período colonial, após o assassinato de Eduardo Mondlane, líder da FRELIMO, em 1969, o movimento passou a ser dirigido por Samora Machel. Com a independência de Moçambique, Samora Machel assumiu a presidência do país, ficando no cargo até sua morte, em 1986. Conhecido por seus poderosos discursos, suas ideias tiveram um papel central no processo de construção da nação moçambicana. Elevado à categoria de herói nacional no pós-independência, sua imagem embaralhou-se com a da nação. O período em que esteve como presidente é conhecido popularmente como o "Tempo Samora".

40. Samora Machel, líder da Frelimo e primeiro presidente moçambicano

41. Trecho do livro "Compreender a nossa tarefa", 1984, de Samora Machel:
“A nossa tarefa é formar combatentes revolucionários, é formar homem que, através da luta armada, destruam o inimigo e criem condições para construir uma sociedade nova. Formar homens quer dizer dar-lhes uma base política, científica e física que os torne aptos ao cumprimento das tarefas que lhes são fixadas. Mas, para isto, há um certo número de questões que devem ser resolvidas. Quem são os homens que formamos? Aonde os integraremos? O que procuramos obter com a nossa formação? Como fazê-los? Quais as dificuldades e obstáculos que limitam a realização desta tarefa? São estes os problemas concretos que devemos assumir para compreender e podermos levar a cabo a missão que a FRELIMO nos confiou”.

42. Trecho do livro "A libertação da mulher é uma necessidade da revolução, garantia da sua continuidade, condição do seu triunfo", 1979, de Samora Machel:
“A Organização da Mulher Moçambicana que se constitui, surge na estrutura da FRELIMO como um novo braço da nossa Revolução que deve atingir as largas massas de mulheres que até agora se conservaram à margem do processo de transformação que tem lugar na nossa Pátria. É a Organização da Mulher Moçambicana que deve trazer para a luta pela emancipação da Mulher e para a luta revolucionária nacional, os milhões de mulheres de nosso país”.

43. Samora Machel
Em outubro de 1986, o avião que levava Samora Machel, ministros moçambicanos e alguns de seus colaboradores, caiu sem deixar sobreviventes. Sua morte marcou o final de um período iniciado com a formação da FRELIMO, em 1962, a guerra armada contra o colonialismo português, a partir de 1964, a independência, em 1975, e a adoção do marxismo-leninismo como ideologia oficial de Estado, em 1977.

44. Cartaz: "Apatheid é Crime"

45. Lideranças políticas moçambicanas: Samora Machel, Graça Machel, Marcelino dos Santos e Chissano

46. Cena do enterro de Samora Machel

47. Cena do enterro de Samora Machel

48. Cena do enterro de Samora Machel

49. Cena do enterro de Samora Machel