No dia em que o Brasil volta a ser foco mundial pelo aniversário do assassinato de Marielle Franco, é importante a memória daqueles que tombaram por lutar e acreditar que a sociedade deveria ser mais igualitária e de um povo que aprendeu a transformar a indignação em força e luta. Segundo a Anistia Internacional e Global Witness, o Brasil é o país que mais mata ativistas sociais e defensores dos direitos humanos. Essa triste realidade não se inicia agora.
A história do país está longe de ser uma história democrática, e mesmo nos interstícios democráticos, nossa história é marcada pelo assassinato político e intensa repressão aos ativistas. Essa história também merece ser lembrada, a história de um povo que aprendeu há muito tempo que “Luto” é verbo, e sendo verbo, é uma ação que se exerce ocupando as ruas, praças e murais.
O acervo do AEL está repleto dessas histórias, e convidamos você a conhecer um pouco mais dos mártires e das lutas que essas perdas ajudam a contar.
[Exposição virtual do Arquivo Edgard Leuenroth/IFCH/Unicamp lançada em 14 de março de 2019, em razão do aniversário de 1 ano do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco]